domingo, 4 de dezembro de 2011

Wild thought

Estava a estudar e como já estou farta(fartinha!) disto tudo, procurava me motivar pensando que só tenho de estudar mais duas horas. Só mais duas horas. Amanhã faço o teste e isto fica despachado. Fácil.

Fácil, até ter me lembrado que isto será a minha vida no futuro, e que dentro de poucos anos não posso dizer "só mais duas horas" e depois jogar o assunto para debaixo do tapete. Em breve aquilo que faço hoje, e a tanto custo, terei de fazer todos os dias. TODOS.OS.DIAS.

Julgo que esta é uma daquelas situações que no futuro me levará a dizer: "ah quando andava na faculdade tinha a vida facilitada. Era uma ingénua, tinha uma boa vida e nem sabia". Portanto acho que vou deixar de me queixar.



sábado, 3 de dezembro de 2011

FML

Andei a negligenciar o meu blogue, e a blogosfera em geral, durante semanas. Por não ter tempo e também devido à falta de inspiração que caiu sobre mim. Mas hoje, que tenho de estudar e planear ao pormenor uma semana que promete ser das piores de sempre, apetece-me ficar por aqui. Explorar e escrever, explorar e escrever mais um pouco.

domingo, 27 de novembro de 2011

Um ano!

Na segunda feira passada fez um ano que criei o blogue. Apesar de o blogue não ser muito representativo disso, muita coisa mudou neste último ano. (Quando tiver mais tempo talvez escreva um post sobre tudo o que mudou.) Para o próximo ano desejo apenas tempo para poder escrever mais.


domingo, 20 de novembro de 2011


Nunca fui muito fã dos Florence and The Machine mas esta música está a fazer o meu dia.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011


Já é quinta feira, só dormi quinze horas esta semana e nem dei pela mesma passar. Sinto já o mundo a pesar-me nas costas e nem a perspectiva de proximidade do fim de semana ajuda.

sábado, 12 de novembro de 2011


Abri os olhos, sem acordar completamente, sentido aquela angústia de que já era tarde e ia atrasar-me. Até que me lembrei que era SÁBADOOOOO!

É que isto de acordar às duas da tarde faz milagres à minha disposição de espírito.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Falei cedo de mais


Desta vez lá as entidades superiores tiveram pena de mim e decidiram enviar-me um pouco de inspiração divina, viram que estava mesmo a precisar, fofinhos que eles são! E nada mais nada menos do que uma música de uma banda que eu a-d-o-r-o. Conheço os Boyce Avenue há já algum tempo e não há nenhuma música deles(original ou cover) que eu não goste. São maravilhosos e a voz do Alejandro é tão fofinhaaaaaa...

Senhoras e senhores, Dare To Believe!

 


"It's feelin' like the time's run out, but the hour glass just flipped itself over again. The sun is slowly sinking down, but on the other side a new day awaits to begin..."

Desabafo #2

Encontro-me aqui dividida. Por um lado estou a ver o Prós e Contras cujo tema de hoje é "Euro à beira do abismo" (vulgo crise, crise e mais crise), e por outro estou a tentar arranjar coragem para resolver casos práticos para amanhã. Quanto mais vejo, menos vontade tenho para resolver os casos, começo a questionar-me se realmente valerá a pena. Nunca foi uma atitude muito característica da minha pessoa, achar que devemos desistir porque sabemos que temos desemprego certo ou um emprego medíocre, pois o importante é a educação em si. Mas ultimamente sinto que a minha visão das coisas tem mudado e num sentido gravemente pessimista.

É claro que certas almas masculinas que habitam este mundo (e o meu pobre coração ferido) também têm contribuído para esta minha pessimista disposição de espírito mas sempre que vejo as notícias sinto logo vontade de fugir daqui, largar tudo e mudar-me para uma pequena ilha num fim de mundo qualquer onde só há praia e fruta. Era só.

domingo, 6 de novembro de 2011

This is not a film



Ontem, por ter ganho bilhetes, fui ver o "This is not a film" do Jafar Panahi ao cinema. Não consegui ir ao DocLisboa vê-lo pelo que veio mesmo a calhar. Não sabia muito sobre o homem, apenas li uma vez um artigo sobre ele na Ípsilon e fiquei logo com vontade de fazer parte desta causa, nem que fosse apenas por ver o filme. Sabia que seria mais ao estilo documentário mas ainda assim não sabia bem o que esperar.
Confesso que após os primeiros minutos achei que seria aborrecido, receei que tivesse pouco conteúdo e que não passasse de uma câmara a seguir um homem enquanto este fazia a sua vida diária. Mas não, nada disso. Para além de ter achado completamente brilhante, não quis que tivesse acabado. Ao aparecerem os créditos finais a minha primeira reacção foi "nãooo, eu quero saber o resto da história!!".

Acaba por ser uma história triste, e dada a minha área profissional faz-me questionar muitos aspectos, mas é impossível não me sentir inspirada por ele. Ele só quer filmar e não o deixam, mesmo assim faz o que pode com o pouco que tem, e torna-o genial. Faz-me pensar na quantidade de coisas que quero fazer e que posso mas não faço por medo ou pura preguiça. É um filme que nos faz apreciar a liberdade com que fazemos os actos mais banais, como sair à rua com uma câmara na mão.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

As minhas aulas ainda não começaram e claramente não tenho mais nada que faça

O John está triste. Está diferente, mais em baixo. Já não sorri tanto, e nota-se que se afastou dos amigos. Atrevo-me até a dizer que caiu sobre ele um estado de couve profundo, uma apatia que doí só de ver. Encontro-o sempre sozinho e nas poucas vezes que o vejo com amigos parece que não quer estar alí. Anda aéreo e quase que diria a sofrer. E a parte mais triste de ter desenvolvido uma paixão por um John que não conheço e com quem não falo é não poder simplesmente perguntar-lhe o que se passa. E sinto que sou a única que notou que ele não está normal.

Ou então é só impressão minha.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Estes feriados a meio da semana não são nada bons para a minha produtividade.

domingo, 2 de outubro de 2011

Shoot me, please shoot me now


A passada semana foi particularmente surreal para mim. Ainda não sei exactamente o que aconteceu mas sei que do outro lado do Universo estão um conjunto de deuses a conspirar contra mim. A criatura a quem me referi no post anterior é um colega da faculdade que conheci uns meses antes do final do passado ano lectivo. Falamos um par de vezes, fomos ao café mas nunca nada de especial. Sobretudo porque depois vieram as férias e lá fui para a ilha e não voltámos a falar. Sempre vou à Madeira ou mesmo quando volto para Lisboa evito fazer um grande alarido, tento ser discreta e não anuncio ao mundo. Não faço questão de colocar no Facebook e as únicas pessoas a quem aviso são um ou outro amigo mais próximo, sobretudo porque não vejo qual o sentido a andar a fazer actualizações ao minuto da minha vida que nem estrela de Hollywood. Mas mal sabia eu do quanto as coisas mais banais da minha vida são motivo de preocupações alheias. Tudo começou quando a santa criatura pediu para falar comigo um dia destes à noite. Lá fui eu, temendo já pela minha vida, não fazendo ideia do que seria tão importante que não poderia esperar pelo dia seguinte, pela luz do dia e pela presença de mais testemunhas. E o que me esperava era um pedido de explicações. Nem mais, tive de explicar o porquê de não ter dado notícias durante o Verão, o porquê de não ter avisado que tinha já chegado à Lisboa, o porquê de não ter os meus fins-de-semana todos reservados só para ele, e só não tive de lhe explicar o que quis dizer com cada uma das mensagens que lhe enviei até hoje porque entretanto já eram horas de ir para a caminha. Explicações idiotas que não dou nem à minha melhor amiga tive de dar a alguém que mal conheço. Alguém que fica a analisar durante duas semanas um “Olá” que eu escrevo em dois segundos como se esperasse lá encontrar alguma mensagem encriptada. Acontece que eu não me esforço assim tanto. Não faço jogos nem mando mensagens com duplos significados. O que tiver a dizer digo e de preferência pessoalmente. Nessa noite os níveis de surrealismo na minha vida atingiram topos até agora desconhecidos. E eu literalmente não sabia o que fazer por não fazer ideia do que me estava a acontecer. Parecia-me tudo um ataque de ciúmes qualquer mas ao mesmo tempo também parecia ser apenas a personalidade dele. Seja como for a única coisa que conseguia pensar, mas que infelizmente não conseguia expressar, era “tu não me conheces de lado nenhum”. Portanto decidi que a única forma de manter um mínimo de sanidade mental seria evitar contacto com esta criatura, assim não corria risco de incentivar qualquer tipo de comportamentos. Mas é claro que isso não o impediu e a única maneira de o fazer perceber que há limites foi mesmo sendo antipática. E estivesse eu nas tintas para esse facto o assunto teria morrido ali, ele teria percebido que não aprecio que me controlem e não teríamos de falar mais. Acontece que me senti culpada e lá aceitei contrariada o convite para ir ontem ao café. E eu tinha razão, nunca deveria ter saído de casa. Não só foi uma tarde cheia de silêncios embaraçosos como no final ele declarou-se. Mesmo antes de ter de me deixar em casa, saiu-se com um “começo a gostar de ti”. Para as minhas amigas já era mais do que óbvio que ele gostava de mim e nem percebem como é que eu era a única que não via isso. Em minha defesa cabe-me dizer que é impossível gostar de alguém que mal conhecemos, que essa coisa do amor à primeira vista é muito bonita mas é treta. Tanto quanto ele sabe eu posso ser até uma pessoa bastante horrível, do tipo que mata gatinhos com a faca da manteiga. Foi por isso que não dei muita importância, desvalorizei o que ele me disse devido à falta de motivos razoáveis. Isto até me lembrar que também eu desenvolvi esta paixão pelo John sem o ter conhecido assim tão bem, que tanto quanto eu sei ele também pode gostar de matar gatinhos com a faca da manteiga. Sim eu sei, tremenda hipócrita Marta!

Talvez devesse pegar na tal faca da manteiga e cortar antes os pulsos.

sábado, 1 de outubro de 2011

Em modo aersfdbasdhjnasiky

Tenho de me arranjar. Vou sair para onde não quero ir, com alguém com quem não quero estar. Prevejo um final de tarde a fazer conversa só por fazer e cheia de sorrisos falsos. Gostava de não ter de ser sempre simpática, gostava de, só as vezes, poder dizer não porque é o que eu quero. Se recusar um convite sou uma chata antipática com a mania que sou boa, mas se for contrariada sou uma falsa e hipócrita. Alguém que me empreste uma colher para eu cortar os pulsos.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Do John


John não é o seu nome verdadeiro, está claro, mas é o nome que eu lhe dou. Para mim John sempre teve o mesmo significado de “Príncipe Encantado” ou o mesmo que dizer(ainda que em sentido impróprio) “homem da minha vida”.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Long time no see


Ah pois é, diz que é o primeiro dia de aulas. Por outras palavras é hoje que recomeça a contagem decrescente até o próximo Verão. Acabou-se a boa vida, as tardes na praia, as noites que terminam às quatro da manhã e o tempo para decorar a programação de 15 canais de Tv. A partir de agora as tardes são passadas na biblioteca, as noites terminam às quatro da manhã depois de intensivo estudo, e a única coisa a saber de cór é a matéria e a ementa de entrega ao domicílio da Pizza Hut.

Para mim é muito mais do isto, é o primeiro dia de volta à faculdade. Vá, mais uma vez e agora com verdadeiro entusiasmo, É O PRIMEIRO DIA DE VOLTA À FACULDADE!!!

Isto promete, e eu depois conto como correu.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Eu, pecadora, me confesso

Acabei de comer uma barra de chocolate grande, inteira, sozinha, e de uma vez. Agora vou só alí penitenciar-me com duas semanas de nada mais do que alface pelas refeições.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Banda sonora do meu Verão #2


Brendan James - The Sun will rise

Música representativa da minha semana dedicada à série Bones.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

sábado, 30 de julho de 2011

Banda sonora do meu Verão


Bennie And The Jets (Red Piano Show - Live in Las Vegas)

É simplesmente impossível não ficar bem disposta após ouvir esta música.

sábado, 23 de julho de 2011

Coisas que só posso dizer aqui

Não tenho absolutamente pena nenhuma da Amy Whinehouse.

F-i-n-a-l-m-e-n-t-e

Na próxima semana entro de férias!! Há sete meses que não tenho absolutamente férias nenhumas e agora vejo-me com oito semanas de liberdade pela frente. Enquanto estava a contar quantas semanas seriam percebi que não faço a mínima ideia do que fazer com tanto tempo. Sei que no final vai parecer que passou num piscar de olhos mas, e talvez por ter tido sempre coisas para fazer nos últimos sete meses, quase que sinto que não vou saber o que fazer comigo mesma durante tanto tempo.

Seja como for, estas semanas serão passadas na Madeira, que apesar de representar uma ida para casa, sempre me dá aquela sensação de que viajei. Há uns meses atrás referi que não tinha pressa nenhuma de voltar, mas já passou imenso tempo e até estou entusiasmada. Sobretudo por causa dos primeiros dias lá. Gosto sobretudo da primeira semana após lá chegar, porque tudo parece diferente, volto a ver pessoas que nunca mais vi e mato logo aquelas primeiras saudades. O problema começa sempre após a segunda ou terceira semana, que é quando começo a ficar aborrecida e percebo o porquê de gostar tanto de Lisboa. Apesar de tudo estes sete meses fizeram-me bem e sei que volto com uma atitude muito mais positiva do que da última vez, pode ser que isso ajude.


segunda-feira, 11 de julho de 2011

Férias, onde andas?

E chegamos àquela altura do ano em que toda a gente começa a anunciar em todo o lado que já está de férias. E eu? Eu continuo bem de saúde, obrigada.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

É de mim

ou só agora é que as pessoas perceberam que afinal não gostam do Moody's? A parte mais triste é que eu sei que metade das pessoas que insistem em encher o meu feed do Facebook com ódio dirigido ao Moody's não fazem a mínima ideia do que seja. Fazem-no só porque sim. Seriously?

domingo, 5 de junho de 2011

Blanco mais blanco... não há!

As coisas que eu queria da Blanco:











E o que realmente comprei na Blanco:
A Blanco é provavelmente a minha loja preferida, simplesmente adoro. A roupa é, toda ela, bastante fofa e todas as peças têm um mínimo de classe. Só não gosto quando não encontro nas lojas metade das coisas que vejo e gosto no site. Mas quanto à nova loja do Chiado está mais do que aprovada.

Das últimas semanas


CONCLUSÃO:



domingo, 29 de maio de 2011

O que eu devia escrever na testa

Se já é mau rapazes com coisas feias na boca, então pior são as raparigas.

Sorrir


É suposto fazer de nós meninas mais bonitas e já não há mais força nem tempo para chorar. Não é difícil e sabe sempre melhor.

Because
"Nothing lasts forever, not even troubles", Arnold H. Glasgow

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Please, please, make it happen


Uma semana. Uma semana é o tempo que tenho para mudar a minha vida. Não drástica e dramaticamente(talvez só um pouco dramaticamente). Mas é uma semana do tudo ou nada no que ao John* diz respeito. Eu sou rapariga e como tal cresci agarrada à ideia de que os rapazes são os responsáveis por dar o primeiro passo. Portanto, estou à espera. E até sou simpática, porque não podia ser mais óbvia, portanto John, o passo é teu.

Com os exames à porta, esta pequena(grande, gigante) distração é tudo o que eu não preciso, mas também tudo o que quero. De modo que agora só me resta rezar às entidades divinas para(que o teste de amanhã me corra bem e) iluminarem certos (nada) comuns mortais.


*I'll explain later

sábado, 14 de maio de 2011

sábado, 7 de maio de 2011

Eu não percebo muito disto

Mas quero agradecer à S', por ser uma querida e me ter oferecido este selo.


Eu sei que devia passar o mesmo à 12 blogues mas a maioria dos que sigo já o têm, portanto ofereço a quem costuma passar por aqui e que o quiser levar, como sinal de agradecimento.

domingo, 1 de maio de 2011

O Público partilhou a notícia sobre a morte do filho de Kadhafi na sua página de Facebook e alguém deixou este comentário: "Lindissimo! Devia ser aquele carneiro !!! A NATO devia utilisar mais misseis e mais esforco para terminar os crimes que Gadaffi e sua familia cometeu . . . Que boa noticia . ."

E minha pergunta é: como é que alguém consegue sequer escrever uma coisa destas?!!

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Chamava-se Tony

Quando andava no 11º ano havia este rapaz de quem eu gostava, mas gostava do tipo gostar mesmo. O rapaz nunca me deu mais do que um “Olá. Tudo bem?” mas até aquela altura era dos rapazes mais perfeitos que conhecia, o tipo de filho prestável e certinho que toda a mãe quer, o amigo sempre bem-disposto e pronto a ajudar e imagino que também que fosse um aluno muito bem comportado e trabalhador. E eu, no alto dos meus 15 anos, estava perdidamente apaixonada, pois sempre fui do tipo de pessoa dramática que quando se apaixona sente-se uma Julieta a viver um amor único na vida com a certeza de que nunca mais sentirá algo assim. Contudo, apesar desse amor todo nunca tive muitas esperanças, por várias razões mas sobretudo porque ele já tinha namorada, embora fosse uma coisa muito recente, mas isso não impediu que estivesse interessada no rapaz durante muitooooooo tempo. Eventualmente segui em frente e felizmente sem grandes danos emocionais. Até hoje! E tudo por culpa das Páginas Amarelas.

Não sei como funciona mas ao que parece a Páginas Amarelas está a oferecer o “Casamento do Ano”, já tinha visto algumas manifestações no Facebook mas não liguei muito a isso, pelo menos até descobrir que esse tal rapaz e a namorada (que ainda é a mesma) também estão a concorrer!!!!!

Inicialmente achei que era uma piada, mas lá tive de enfrentar a triste realidade de que afinal é mesmo verdade e que eles querem mesmo casar. Desde esse momento que estou numa espécie de estado de couve profundo em que a capacidade de raciocinar é muito baixa. Não tenho ciúmes nem inveja ou algo que se pareça, pelo contrário fico feliz porque sei que ele não seria pessoa para tomar uma decisão assim de ânimo leve. Já não tenho 15 anos e até foi algo que consegui ultrapassar muito bem, sem corações partidos nem orgulhos feridos. No entanto, estaria a mentir se dissesse que esta notícia não mexeu comigo, não sei muito bem até que ponto, mas lá que provocou aqui um valente abanão provocou. Penso que seja por várias razões, primeiro eles são muitoooo novos, e novos do tipo ele ter acabado de fazer 21 anos. Outro motivo passa por as maiores recordações que tenho dele serem ainda do secundário e portanto para mim ele ainda é aquela “criança” por quem me apaixonara, e vê-lo a querer casar é ter de admitir que já passou bastante tempo e que já crescemos muito. É algo que me está a fazer confusão, e traumatiza-me um pouco até. Mas não deixo de lhes desejar coisas bonitas, como é óbvio.

Porquê é que o meu teste de hoje foi difícil?

O teste foi difícil porque há uma espécie de prática reiterada com convicção de obrigatoriedade (vulgo costume) neste sentido, ou seja, já é um hábito que a esta cadeira se façam testes difíceis, não pela complexidade da matéria mas sim porque há uma tradição a cumprir.


A parte mais gira foi isto ter sido admitido abertamente pelo próprio Professor. São este tipo de coisas que me aquecem o coração, a sério que sim. É de ficar com uma lágrima no cantinho do olho ao ver o amor que esta gente tem pelas tradições.